Estratégias de vendas para mulheres

A pesquisa “ELAS: comportamentos e barreiras”, desenvolvida pela Nielsen, busca entender o perfil das mulheres brasileiras em diferentes frentes, e mostra que esse público oferece grandes possibilidades dentro do marketing digital.

Apesar de serem maioria nas mídias sociais e em outros ambientes digitais, dados da plataforma de insights da Getty Images, a Visual GPS, revelaram que apenas 43% das brasileiras se sentem representadas pela propaganda e só 23% se consideram bem representadas nas comunicações das empresas

Portanto, observar o comportamento desse público e seus anseios é primordial para se comunicar com ele de forma correta. 

Quer insights para se conectar melhor com ELAS? Esse conteúdo vai te ajudar!

Características delas

Para se conectar de maneira efetiva com esse público, é preciso, antes de mais nada, conhecê-lo. Saber o seu comportamento, meios de comunicação que mais utilizam, e onde encontrá-las, por exemplo, são informações importantes para uma comunicação bem-sucedida. Veja o que a pesquisa da Nielsen constatou sobre o público feminino brasileiro. 

Elas são conectadas

A maioria das brasileiras acessa a internet. Das mulheres ouvidas pela pesquisa, 90% disseram que se conectam diariamente. Já entre os homens a proporção foi de 83%. 

E uma boa parte desse tempo de navegação se deve às redes sociais digitais. Ao serem questionadas sobre o que mais acessam na internet, 80% responderam que a principal atividade na internet é o uso de mídias sociais, contra 65% dos homens. 

Principal dispositivo: smartphone

Esse aqui é o mais utilizado por todos, 90% de todos os entrevistados disseram que acessam a internet pelo celular. 

Na sequência, 4% disseram utilizar o notebook como principal meio de acesso à internet, 3% no desktop e 2% pelo tablet. 

Alto potencial de conversão

A pesquisa da Nielsen traz insights que sugerem que criar produtos de marketing e propaganda pensando no público feminino pode aumentar as chances de conversão. 

De acordo com a pesquisa, as mulheres são mais impactadas por campanhas e anúncios relacionados a alimentos e vestuário. 48% delas responderam que a publicidade voltada à roupas e calçados são mais lembradas, enquanto apenas 27% dos homens deram a mesma resposta. 

Já os anúncios de alimentos são lembrados por 45% das mulheres, contra 32% dos homens. 

Quando se analisa a efetividade dessas campanhas, 31% das mulheres afirmaram que já compraram vestuário após terem contato com uma propaganda. Já alimentação, 30% delas respondeu que já comprou após ver um anúncio. Concluiu-se que os produtos de mais interesse pelas mulheres que participaram da pesquisa são alimentos e itens de beleza. 

Mas não para por aí. Elas são maioria em quase todos os setores que a pesquisa analisou. Sobre os tipos de conteúdo que elas mais consomem na internet estão música, notícias, séries e conteúdos sobre beleza e saúde.  

Empresas ainda estão aprendendo a falar com elas 

Apesar de serem as maiores impulsionadoras de vendas, apenas 43% das brasileiras se sentem representadas pela propaganda e só 23% se consideram bem representadas nas comunicações das empresas, de acordo com dados da plataforma de insights da Getty Images, a Visual GPS. 

A plataforma criou o projeto #ShowUs, com o objetivo de redefinir padrões de beleza, incluindo maior diversidade. Após lançar o projeto, a plataforma viu crescer as buscas globais por imagens com o termo “mulher real” em 150%. Beleza natural alcançou mais de 100% de aumento na busca e “corpo positivo” saltou para mais de 470% nas pesquisas. A plataforma registrou também novos termos de buscas como “sem retoques” e “mulher autêntica”. 

A pesquisa que revelou que as mulheres não se sentem representadas pela publicidade, mostrou também que muitas se sentem discriminadas e 64% das que têm essa sensação afirmaram que isso acontece por causa do seu corpo, forma física ou tamanho e 37% sentem-se discriminadas pela sua aparência. 

Vendendo para elas

Sabendo mais sobre as mulheres, fica um pouco mais claro como se conectar e, consequentemente, vender para elas. 

O ambiente digital é o melhor caminho para chegar ao público feminino e é muito importante que tudo o que produzir, seja feito pensando em usabilidade móvel, já que elas se conectam em maior parte pelo smartphone.

Uma particularidade das brasileiras que a pesquisa da Nielsen revelou também é importante. Influencers, famosos e Vlogs têm bastante atenção das mulheres. De todo público que acompanha influenciadores, 45% são mulheres e a faixa etária é de 24 a 45 anos. Os homens representam apenas 24% desse grupo. 

24% das participantes questionadas disseram que já compraram algum produto ou serviço que um influencer divulgou, e 42% desses que responderam “sim” são mulheres. Portanto, o marketing de influência é uma estratégia que se deve considerar.  

A representatividade também é de extrema importância. Para se conectar com esse público, ele precisa se ver na propaganda. Quanto mais diversidade de estilos, tamanhos e cores, melhor. Aqui falamos em público feminino, mas isso não significa que esse grupo é homogêneo, apesar de compartilhar algumas preferências e comportamentos, em geral. Cada mulher é única, e é assim que ela quer ser vista e representada. 

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