Plano de Marketing
Basicamente, nosso trabalho como profissionais de marketing é proporcionar conexões mais fortes e significativas entre clientes e marcas através do Plano de Marketing. Tudo que fazemos deve começar com o cliente. Então, na verdade… tudo se resume a eles.
Os clientes de hoje levam uma vida fundamentalmente digital. Eles estão engajando e comprando de marcas por meio de diversos dispositivos e pontos de contato em tempo real. Eles esperam que seus desejos sejam atendidos e suas perguntas respondidas com apenas um clique – quando e onde desejam. Esses clientes estão mais conectados e empoderados do que nunca, e as marcas não têm outra opção a não ser submeter-se a eles.
Para terem sucesso, as empresas devem se reavaliar e perguntar: “estamos realmente construindo conexões significativas com nossos clientes?”.
Está na hora de ser relevante
A proliferação de dados que podemos reunir hoje em dia com base na jornada do cliente nos deu um conhecimento incrível sobre o comportamento e as preferências do cliente. Nós sabemos bem o que impulsiona cada transação, e podemos nos basear em uma variedade de dados externos para obtermos insights ainda melhores.
Com essa quantidade de informações à nossa disposição, não tem desculpa para não criar experiências do cliente relevantes.
O desafio (e a oportunidade) para os profissionais de marketing de hoje é interpretar e efetivamente usar os dados para aproximar ainda mais o ponto de engajamento do ponto de transação. Trata-se de encontrar o tal “segmento personalizado” de uma maneira eficiente e escalável. Tudo se resume à relevância. A verdadeira arte do marketing digital está na gestão da ciência – ao combinar a compreensão do consumidor orientada a dados com a criatividade ilimitada e uma estratégia de distribuição inteligente.
Se pudermos usar os dados para segmentar as pessoas em um nível bem pessoal e focar na criação de valor para elas, conseguiremos então criar conexões significativas e construir uma base de clientes fiéis.
As marcas esclarecidas estão começando a assumir mais o controle sobre seus próprios dados, terceirizando-os cada vez menos. Em vez de pedirem a uma agência para construir uma audiência, elas estão usando dados próprios e originais para isso e desafiando as agências a acessarem esses dados para segmentação. Essa nova abordagem de gestão e consultoria de dados está começando a moldar o futuro do relacionamento entre agência e cliente.
A mudança
É necessário adotar uma mudança sísmica que coloque o digital no centro do mundo do marketing, de fazer nossos clientes entenderem o impacto que os meios digitais causam em suas empresas e que os clientes modernos causam nas habilidades das marcas de não apenas crescerem, mas existirem no futuro. Chegou a hora de fazer nossos clientes entenderem os dados por trás da arte, de formar verdadeiras parcerias com nossos clientes para moldar experiências relevantes usando recursos orientados a dados e nossa criatividade.
Uma última observação
Metade dos 100 principais anunciantes estão perdendo participação de mercado ou, na melhor das hipóteses, estão estáveis. Pior ainda, espera-se que 40% das empresas atualmente no S&P 100 estejam fora do negócio até 2020. A reclamação? A incapacidade de adaptar-se à rápida mudança de tecnologia, dados e consumo digital.
Estamos num território incerto, porém ainda jogando conforme as mesmas regras antigas.
Como profissionais de marketing, temos de deixar de lado a noção antiga de que “digital” é apenas uma das divisões diversas subseções do universo do marketing. Ele não pode mais ser visto como um canal de marketing separado – uma pequena parte do todo.
Hoje, o digital é o ponto de partida. É a base de todo o marketing, e devemos tratá-lo como tal.