Os valores de publicidade desta edição já bateram R$ 530 milhões — o que dá uma média de R$ 50 milhões em média por marca. O programa também é o assunto mais comentado das últimas semanas nas redes sociais, e já está nos trends de pesquisa.
Big Brother Brasil é a versão brasileira do reality show Big Brother, produzido e exibido pela Rede Globo A primeira edição do programa aconteceu na Holanda em 1999, chegando ao Brasil em janeiro de 2002. De lá para cá, já foram 21 edições! Esse ano, tudo indica que será o maior BBB da história. Inclusive, a própria produção já divulgou que dessa vez o programa irá até o mês de maio, sendo assim, o mais longo. O reality já começou hitando nas redes sociais, mantendo-se entre os assuntos mais comentados diariamente.
Além de todo esse sucesso nas redes, o BBB21 é recordista em publicidade. De acordo com o site Meio & Mensagem, a proposta comercial voltada para o BBB21 abriu espaço para a participação de mais patrocinadores. A emissora geralmente oferecia apenas seis cotas de patrocínio master para o programa. As marcas eram exibidas nas chamadas e vinhetas da atração e também ganhavam o direito de promover ações de conteúdo nas provas, festas e ao longo do confinamento. Além desses cotistas, outras marcas entraram no programa ao longo da exibição do reality para promover ações de merchandising entre os participantes.
Entre eles estão: Americanas, Amstel, Avon, C&A, Americanas, McDonald’s, P&G, PicPay, Seara, Above e Organnact. A nova estratégia já havia sido sinalizada em upfront da emissora, realizado em outubro, no qual os executivos comerciais da Globo declararam que as negociações comerciais para o reality show – assim como para os demais produtos da grade – seriam mais flexíveis, com oportunidades para anunciantes de diferentes portes.
Outro ponto de sucesso do BBB é que a popularidade fala por si só, ou seja: ele mesmo se divulga. Sem a necessidade de altos investimentos da própria emissora (Globo), o programa “caiu nas graças” do público. A estratégia de colocar influenciadores e famosos na casa foi um tiro certo e preciso dos responsáveis pela edição do ano passado. A proposta deu tão certo, que eles resolveram continuar esse ano. Isso foi uma grande sacada em tempos de pandemia, onde as pessoas estão mais propensas a ficarem em casa e consumirem esse tipo de conteúdo.Além do BBB garantir audiência e engajamento com os fãs já de costume, agora ele conta também com os fãs de personalidades que entraram na edição. Inclusive as redes sociais dos brothers superam, juntas, 113 milhões de seguidores. Ou seja, é mais que a metade do BRASIL! Além do ganho lucrativo com patrocinadores, o programa ganhou ainda mais credibilidade nas redes sociais. Podemos dizer, que essa está sendo a collab mais rentável dos últimos tempos no Brasil. Não é só o vencedor que leva prêmio no BBB, mas todos que participam do reality são favorecidos pelo crescimento nas redes sociais, e o prêmio de 1 milhão e meio de reais se torna quase que fichinha ao lado dos benefícios e lucros proporcionados pelo alto engajamento e popularidade nas redes sociais. Qualquer um que entre na casa, já sai praticamente formado na profissão de influenciador digital. Os exemplos dos anos anteriores, confirmam essa declaração. Até o momento, a participante Juliette que é advogada e maquiadora já alcançou 1,7 milhões de seguidores em sua conta do Instagram. Torna-se a campeã em crescimento orgânico até o presente momento, logo depois vem Gilberto que está chegando a marca do milhão. (dados referentes ao dia 01/02/2021).
Ou seja: mesmo que o grande prêmio não tenha saído ainda para nenhum brother, a maioria já alcançou o suficiente para arrecadar o valor da premiação com contratos publicitários. A Globo ganha, os patrocinadores divulgam sua marca em grande escala e os participantes viram referência de engajamento em poucos meses.
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