O YouTube, considerado a maior plataforma de vídeos da Internet e o segundo mecanismo de busca mais usado no mundo – perdendo apenas para o próprio Google – aderiu a função Stories.
Para entendermos essa novidade, vamos voltar um pouco no tempo.
O que é o Stories?
O Stories, como todo mundo sabe, é a ideia original do app Snapchat. São fotos e vídeos curtos que expiram a cada 24 horas.
O app virou uma febre, principalmente entre jovens e adolescentes, tornando-se também uma das redes sociais utilizadas pelos principais influenciadores do mercado.
Atento aos seus concorrentes, o gigante Facebook tentou comprar a empresa Snapchat em 2013, por três bilhões de dólares (https://exame.abril.com.br/tecnologia/um-breve-historico-da-briga-entre-facebook-e-snapchat/), sem sucesso.
Com isso, Mark Zuckerberg colocou a função Stories em seus aplicativos: primeiro no Instagram, que rapidamente tornou-se febre; depois, no Facebook propriamente e, por fim, no app de mensagens WhatsApp.
Ferramenta que cresce número de seguidores
Independente da originalidade da função, o Stories é um dos itens mais utilizados e vistos nas mídias sociais.
O motivo é muito simples: Stories é pessoal, mostra o dia a dia das pessoas, tornando-as mais humanas.
Em Marketing, é uma das principais estratégias para aumentar o número de seguidores no Instagram, por exemplo.
O próprio Neil Patel, guru do marketing digital moderno, sugere mais Stories por dia e poucas postagens tradicionais nesta plataforma.
YouTube Stories: como funciona?
O YouTube lançou a função Stories em beta ainda no final de 2018, somente para os maiores influenciadores da sua plataforma.
Ou seja, os YouTubers que tem muito, mas MUITO seguidores.
O maior YouTuber do mundo hoje é o Pewdiepie, com quase 100 milhões de inscritos.
No Brasil, temos Kondzilla, com 50,5 milhões de inscritos, seguido por Whindersson Nunes, com 36 milhões. Em terceiro lugar, está o carioca Felipe Neto, com um pouco mais de 34 milhões.
Batizado de YouTube Reels, esta função se difere das outras mídias sociais pelo seu tempo de duração (30 segundos por vídeo) e o tempo que este vídeo fica ativo na página do produtor de conteúdo.
De acordo com o YouTube, o Reels pode durar uma semana até.
Com isso, o conteúdo curto do YouTube Reels gera engajamento dos usuários, com comentários e compartilhamentos durante este período.
Outro diferencial que acontece sobre o Instagram, por exemplo, está na interação dos Stories.
As respostas não são endereçadas para o produtor, mas sim para um chat com interação aberta de todos os usuários.
Stories disponível somente na versão mobile
Outro ponto importante da função Reels é que ela está disponível somente na versão mobile do app YouTube.
Ou seja, pelo desktop não é possível ver os vídeos curtos.
Ao passar pelas sessões do YouTube no app, os Stories vão aparecendo na linha do tempo de maneira similar ao Facebook e Instagram: todos em linha reta, sendo os Stories mais recentes aparecendo primeiro.
Ainda, o usuário vai poder passar a se inscrever em um canal diretamente pela aba de Stories.
Dessa forma, o YouTube acredita que a função Stories pode ser uma nova forma de convidar novas pessoas para conhecer o trabalho na rede social.